quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Gerente (Managing, Mintzberg)

Lendo Management, do nosso amigo Mintzberg, uma passagem de Leonard Sayles, sobre a descrição do trablaho de um gerente, me chamou a atenção:

"O gerente é como o maestro de uma orquestra sinfônica, batalhando para manter uma apresentação melodiosa na qual as contribuições dos diversos intrumentos são coordenados e sequenciados, padronizados e ritmados, enquanto os menbros da orquestra estão tendo diversas dificuldades pessoais, os ajudantes estão transportando estantes de música, a variação de calor demais e frio demais estão criando problemas na platéia e nos instrumentos e o patrocinador do concerto está insistindo em mudanças irracionais no programa."

Acho que já ouvi (e vivo!) isso em algum lugar ...

“Fundamentos de Gerenciamento de Projetos”

*em homenagem ao David e outros colegas que estão repondo este módulo!


Autores: André Bittencourt do Valle, Carlos Alberto Pereira Soares, José Finocchio Jr. e Lincoln de Souza Firmino da Silva


O primeiro livro da série Gerenciamento de Projetos tem como objetivo proporcionar uma visão ampla sobre o gerenciamento de projetos, freqüentemente definido como a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, a fim de atender às suas demandas.

Escrito por professores do FGV Management, o livro foi estruturado em oito capítulos, abordando desde o histórico e da conceituação do gerenciamento de projetos como uma nova disciplina, até a apresentação das principais ferramentas utilizadas nos processos de planejamento, monitoramento e controle.

Inicialmente, são analisadas as razões históricas para o seu desenvolvimento e disserta-se sobre as características comuns existentes em todos os projetos, tais como a temporariedade, a singularidade e a progressividade.

Outros temas abordados pelo livro incluem a ligação da estratégia da corporação com os projetos que levam as empresas a alcançarem seus objetivos nos negócios, os principais benefícios do gerenciamento de projetos, a estrutura do gerenciamento de projetos (dissertando sobre as suas três disciplinas principais: o gerenciamento de portifólio, de programas e de projetos), o seu ciclo de vida e as metodologias existentes, dando ênfase especial à estrutura dos processos conforme definido pelo corpo de conhecimento em gerenciamento de projetos do PMI.

Também são apresentados os conceitos fundamentais de planejamento, monitoramento e controle de projetos, decompostos por áreas de conhecimento, bem como as relações das pessoas com os projetos e a melhor forma de gerenciá-las, para que conflitos possam ser evitados e o sucesso possa ser atingido.

São estudadas as estruturas organizacionais e o seu impacto nos projetos corporativos, identificando suas vantagens e desvantagens, além da análise e apresentação das principais ferramentas utilizadas nos processos de planejamento, monitoramento e controle.

O livro “Fundamentos de Gerenciamento de Projetos”, cujo escopo permite a sua adoção nas disciplinas de Gerenciamento de Projetos em cursos de Gestão Empresarial, pode ser considerado o kick-off de um programa de estudos, permitindo ao aluno ter o primeiro contato com o mundo do gerenciamento de projetos, e indicando os posteriores aprofundamentos nas áreas de conhecimento.

Fonte: http://www.mundopm.com.br/noticias/fgv.html

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Comprometimento, inovação e criatividade

Palavras que isoladas são apenas jargões do mundo dos negócios, mas que se associadas e interpretadas na realidade das organizações podem fazer a diferença. Confira o artigo.

Vamos falar de três coisas muito importantes. Começando de trás para frente, o que é criatividade?

Em meio a várias definições, inclusive quocientes de inteligência e aspectos de habilidades múltiplas, resumo criatividade em liberdade ou liberdade de pensamento.

Porém, não basta você ser livre de amarras externas. Tem que se livrar dos bloqueios internos e isso nos leva ao segundo tópico essencial: inovação.

Quando pensamos em inovação, em geral, vêm à cabeça iPhones e outras tecnologias ‘ultramodernas’. Mas inovar é modificar, re-arranjar e, principalmente, melhorar. Isto é, podemos inovar em produtos, processos e até ideias. Certo, mas e o comprometimento? O que tem a ver? Tudo. Comprometimento é a base. E isso só se consegue com Liderança.

Na verdade, escrevo este artigo para tentar responder ao “diabinho” que fica martelando em nossas cabeças, como:


“minha equipe não tem comprometimento”;

“as pessoas não têm responsabilidade”;

“eu não consigo obter os resultados desejados”.

Recentemente, ouvi uma discussão em que as pessoas apresentavam as dificuldades de seus ambientes de trabalho. Variantes dos pensamentos acima eram o auge da conversa. Havíamos começado de trás para frente. Agora vamos recapitular, no sentido correto.

As organizações precisam de comprometimento das pessoas, colaboradores ou o como quiserem chamar. Porém, não são recursos humanos, são pessoas. E pessoa é indivíduo, ou seja, individual. Sem que todos “vistam a camisa”, o sucesso será muito mais difícil.

Afinal, já temos tantos problemas para lidar: mercado, concorrência, consumidores, tecnologias, processos, etc. Imagine ainda ter que lutar contra o atrito ou arrasto das pessoas que fazem parte do nosso time, mas que não estão comprometidas com os objetivos.

Só faltou um ponto crucial: por que eu me comprometeria com algum objetivo que não é meu? A resposta é que, no geral, eu não me comprometeria. É aqui que entra o “pulo do gato”. Se você quer pessoas comprometidas trabalhando com você, elas precisam conhecer os objetivos, concordar com eles e se sentirem parte do todo.

A primeira dificuldade é escolher os objetivos corretos. Muitas organizações estão perseguindo objetivos “estratégicos” errados e que as levarão para onde elas não querem ir. O segundo obstáculo é redigir objetivos simples, diretos e claros. Feito isso, ainda falta comunicá-los de maneira eficiente. Neste ponto, lembre-se: as pessoas são únicas. Portanto, obviamente, possuem necessidades diferentes.

Já ouviu falar em “gerenciar as expectativas das partes interessadas”? Conhecidas também como stakeholders. É um processo de gerenciamento de projetos, mas que tem aplicação geral em administração de pessoas. Você primeiro identifica os stakeholders, seus desejos, necessidades e expectativas; depois traça estratégias para persuadir e influenciar essas pessoas; e, por fim, coloca em prática. Um detalhe: são partes interessadas. Não são “juntos”, não é “todo” e não é grupo.

São partes diferentes e assim devem ser tratadas. Por falta de tempo, de conhecimento ou de “paciência”, temos uma tendência de categorizar tudo. Separamos em grupos e tratamos coisas ou pessoas diferentes como se fossem iguais.

O meu conselho é que você pense mais no que o outro quer. Se você deseja que ele se comprometa, mostre o que ele irá ganhar com isso. Não basta conhecer apenas a pirâmide de Maslow, você precisa ler pelo menos o Dale Carnegie.

O outro pode ser seu amigo, mas só irá se comprometer se você mostrar a ele o que ele tem a ganhar. E por falar em comprometimento, dê uma olhada na figura abaixo para ter uma idéia melhor.

E a inovação? Ficou pelo caminho, perdeu-se neste artigo? Não. A inovação é um processo que depende muito de pessoas comprometidas, compromissadas e engajadas. Se você quer produtos novos, serviços melhores, reestruturação, melhoria de processos e aumento de eficiência, invista nas pessoas. Elas serão criativas se sentirem liberdade (externa e interna) para ousar, elas precisam de apoio e elas querem ser ouvidas.

“No momento em que você se compromete, o Universo se reúne para ajudá-lo.” (Goethe)

E eu acrescentaria: no momento em que você compromete ou conseguem que se comprometam as outras pessoas, o céu é o limite. Esqueça as desculpas. O recado está dado.

Mário Henrique Trentim (Diretor da iPM Consult – Consultoria Inteligente. Atua como professor e coordenador dos cursos de MBA da CEDEPE Business School em Gerenciamento de Projetos. O Executivo também é membro voluntário do PMI Chapter Pernambuco)

HSM Online

Negociação bem conduzida = resultados com ganhos

Primeiro, saiba com quem você está negociando. Depois, analise quais são os resultados almejados para saber quais serão os ganhos alcançados. Confira as dicas de Robert Wong

Um processo de negociação visa chegar a um acordo entre partes, em que fiquem definidos ganhos para as partes envolvidas. Este processo acontece em toda a nossa volta e, em determinadas situações, até com nós mesmos, uma vez que negociamos a satisfação de nossos desejos e aspirações oferecendo uma compensação posterior ou imediata.

A definição da palavra negociação já nos dá o caminho: ato ou efeito de negociar; transacionar comercialmente; conduzir qualquer tipo de negócio; resolver pendências. Entendimento ou conversação diplomática entre duas ou mais partes visando um tratado, convenção ou acordo sobre um tema polêmico ou negócio.

A todo momento estamos negociando em nosso trabalho, em nossas tarefas cotidianas, com nossos amigos, nossa família ou com outras pessoas. E formalmente acreditamos e nos preparamos apenas para aquelas negociações em mesas de reuniões, as chamadas negociações formais.

Quando estes acordos são realizados entre pessoas de culturas e filosofias diferentes, uma série de variáveis devem ser consideradas. Segundo Robert Wong, consultor, headhunter e escritor, antes de iniciar qualquer negociação intercultural é fundamental conhecer os aspectos socioculturais do seu interlocutor. Só assim é possível obter êxito na negociação.

Enquanto nas culturas ocidentais a negociação está mais voltada para o resultado, de forma direta e objetiva, no oriente o foco está no relacionamento, ou seja, a negociação é um processo demorado, indireto e questionador.

Por isso, para Robert Wong, tão importante quanto conhecer com quem e o quê se está negociando, é imprescindível se preparar para o antes, o durante e o depois! Confira algumas dicas:

1) Antes da negociação:

A sua estratégia deve estar alicerçada nas respostas das seguintes perguntas:

a) O que você quer?
b) Por que você quer? E por que a outra pessoa deveria aceitar?
c) Quais são minhas prioridades, parâmetros e alçadas (até onde pode chegar)?
d) Quem são os três principais players; quem decide – ou “quem assina embaixo”; quem é o conselheiro técnico de quem decide; e quem é o facilitador, o aliado, aquele que poderá trabalhar a seu favor junto ao decididor.

2) Durante a negociação:

Tenha muita, muita paciência, para:

a) Responder às perguntas e intervir somente quando necessário;
b) Não falar mais do que se deve e aprender a ler as “entrelinhas”, prestando atenção na linguagem corporal (body language) e gestos do seu interlocutor;
c) Concentrar-se mais nas soluções e menos no problema;
d) Estar preparado para perder batalhas, mas não a guerra;
e) Ter em mente que compactuar é melhor do que confrontar; persuadir é melhor do que coagir; blefar é melhor do que mentir.

3) Depois da negociação:

Para dar continuidade ao relacionamento:

a) Aprenda as lições da negociação;
b) Agradeça, seja qual for o desfecho da negociação;
c) Seja elegante, independente de vitória ou derrota. Não tripudie e nem jure vingança;
d) Prepare-se com excelência para a próxima negociação, reiniciando o ciclo.

HSM Online
22/11/2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cursos EAD - Gratuítos

O SEBRAE, atualmente, oferece GRATUITAMENTE nove cursos pela internet: Aprender a Empreender, Análise e Planejamento Financeiro, Como Vender Mais e Melhor, D-Olho na Qualidade, Gestão de Cooperativas de Crédito, Atendimento ao Cliente, Boas práticas nos serviços de alimentação: gestão da segurança, Empreendedor Individual e Iniciando um Pequeno e Grande Negócio.
Se você ainda não fez nenhum deles, é aconselhável que faça primeiro o curso Apreender a Empreender.
Ao final do estudo, estará à disposição dos concluintes o certificado de participação, que o aluno poderá imprimir

Mais informações em:

http://www.ead.sebrae.com.br/hotsite/

AE – Aprender a Empreender
Clique aqui para ver detalhes
APF – Análise e Planejamento Financeiro
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CVMM – Como Vender Mais e Melhor
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D-Olho na Qualidade: 5Ss para os pequenos negócios
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AC – Atendimento ao Cliente
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GCC – Gestão de Cooperativas de Crédito
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BPSA – Boas práticas nos serviços de alimentação: gestão da segurança
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EI – Empreendedor Individual
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IPGN - Iniciando um Pequeno e Grande Negócio
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MEG - Primeiros Passos para a Excelência
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Quer mais? Então acesse http://www.cursoseadgratis.com/

sábado, 13 de novembro de 2010

HSM ExpoManagement 2010

David Ulrich: O código da liderança

A maior autoridade em gestão de recursos humanos do mundo engaja congressistas a aplicarem em seus negócios todos os conceitos passados nos três dias de palestras da Expo Management 2010. Confira!

Leia mais:



Seis etapas para construir a marca da liderança




Líder + liderança = valor agregado à marca



Henrique Meirelles: Liquidez da economia americana prejudicará o Brasil

Durante a HSM ExpoManagement 2010, o criador do conceito do tripé da sustentabilidade, John Elkington, alerta para a necessidade do desenvolvimento sustentável sair da teoria para prática. Confira!

Leia mais:



Reação brasileira frente a Economia




Presidente do Banco Central fala sobre mercado interno



Jim Collins: Processo destrutivo do sucesso

Estudioso dá dicas sobre como identificar e reverter o declínio das empresas para os executivos que estiveram no último dia da HSM Expomanagement 2010. Confira!

Leia mais:



Pessoas e cargos certeiros - o desafio da liderança


Francis Gouillart: Futuro das empresas depende da cocriação

O Marketing tradicional, em que empresas criam e pessoas consomem, está morrendo. Agora, os consumidores participam da concepção dos produtos que desejam. Veja como foi a palestra de Francis Gouillart durante a ExpoManagement 2010

Leia mais:



Francis Gouillart: Criação conjunta gera mais valor



Carlos Ghosn: Da falta de controle para o controle das ações

O chairman e CEO da Renault S.A. e da Nissan Motor Co., Carlos Ghosn, abriu a sua palestra na ExpoManagement 2010 enfatizando o momento excepcional pelo qual o Brasil está passando. Confira!

Leia mais:



Carlos Ghosn: Lições da Renault-Nissan para vencer a crise de 2008



Special Event 2010: Philip Kotler

Philip Kotler falou sobre o marketing 3.0 e ressaltou a importância de as empresas entregarem o que promete aos seus clientes

Leia mais:



As 3 forças do Marketing 3.0




Marketing 3.0 é entregar valor



Brand Leaders do Brasil 2010: Conheça os principais líderes de marcas corporativas do país

A entrega do primeiro prêmio para grandes líderes, cujo vencedor é Antonio Ermínio de Morais foi entregue pelas mãos de Philip Kotler no segundo dia da Expo Management 2010. Veja mais!



Kotler: Uma visão humanizada do marketing e dos negócios

Durante a HSM ExpoManagement 2010, o guru do marketing, Philip Kotler defende a criação um novo patamar para as organizações: o Marketing 3.0

Leia mais:



Kotler: Marcas estão fora do controle das organizações



Gary Hamel: Inovação em gestão - um papel decisivo das empresas modernas

Qual a mais importante invenção da humanidade nos últimos 100 anos?

Leia mais:



Não se resolve novos problemas com velhos princípios



Steven Levitt: A busca não convencional da informação

Durante a HSM ExpoManagement 2010, o co-autor dos bests sellers mundiais Freakonomics e Superfreakonomics fala sobre como as informações fora dos relatórios econômicos podem ajudam a entender a realidade como ela é. Confira!

Leia mais:



Economia em campo



Hans Donner: Reinvenção do Brasil pelo design

Designer critica falta de paixão do brasileiro por seu país e afirma ser possível reforçar patriotismo por meio da criação visual, inclusive da bandeira nacional

Leia mais:



Hans Donner: Paciência e persistência como fórmula de sucesso



Regina Herzlinger: Quem matou a saúde?

Para falar sobre o tema “A saúde sob uma nova e valorativa visão”, a HSM trouxe pela primeira vez ao Brasil Regina Herzlinger, reconhecida pelo caráter inovador de suas pesquisas. Confira!

Leia mais:



Saúde - quanto custa e quanto vale



John Elkington: Os executivos sabem qual compromisso estão assumindo?

Durante a HSM ExpoManagement 2010, o criador do conceito do tripé da sustentabilidade, John Elkington, alerta para a necessidade do desenvolvimento sustentável sair da teoria para prática. Confira!

Leia mais:



Brasil evolui na agenda da sustentabilidade




O despertar do Brasil para a sustentabilidade



Terry Leahy: Tesco - Entre o preço e qualidade, o crescimento

Durante a HSM ExpoManagement 2010, o criador do conceito do tripé da sustentabilidade, John Elkington, alerta para a necessidade do desenvolvimento sustentável sair da teoria para prática. Confira!

Leia mais:



10 Lições de que tem obsessão por clientes




O Varejo e a Sustentabilidade




Impulsionadores de crescimento